Linguagem neutra e não
binária
Expressões
neutras, comuns nas redes sociais e entre membros da comunidade LGBTQIA+,
representam pessoas não binárias e intersexo.
'Menine', 'todxs', 'amigues' são
exemplos da linguagem ou dialeto neutro, que é conhecido também como linguagem não-binária.
A portaria
da Secretaria da Cultura impedia que obras que recebem o incentivo da lei
utilizem termos como "elu", "amigue",
"namorade" e "todxs",
que fazem parte da chamada linguagem de gênero neutro ou não-binária.
Cada vez
mais comum nas redes sociais e entre membros da comunidade LGBTQIA+, essa
linguagem tem como objetivo adaptar o português para o uso de expressões neutras,
a fim de que as pessoas não binárias (que não se identificam nem com o gênero
masculino nem com o feminino) ou intersexo se sintam
representadas.
Mas o que é o gênero
neutro?
É a
substituição dos artigos feminino e masculino por um "x",
"e" ou até pela "@" em alguns casos. Assim, "amigo" ou "amiga" virariam "amigue"
ou "amigx". As palavras "todos"
ou "todas" seriam trocadas, da mesma forma, por "todes", "todxs" ou
"tod@s". A mudança, como é popular
principalmente na internet, ainda não tem um modelo definido.
Os
defensores do gênero neutro também defendem a adoção do pronome "elu" para se referir a qualquer pessoa, independente
do gênero, de maneira que abranja pessoas não-binárias
ou intersexo que não se identifiquem como homem ou
como mulher.